Apara


Apará

Vamos chamar o sistema nervoso(*) simpático ou autônomo de passivo e o parassimpático de ativo, para facilitar o entendimento dos dois tipos de mediunidade (*) em nossa Corrente do Amanhecer: a do Apará, o médium de incorporação, está baseada no sistema nervoso passivo, tendo natureza passiva, orgânica e anímica, onde a vontade e a consciência pouco ou nada atuam; enquanto a do Doutrinador funciona com base física, no sistema nervoso ativo, com predomínio da consciência e da vontade, fazendo com que passasse a existir um transe mediúnico totalmente consciente. No primeiro dia em que comparece para iniciar seu Desenvolvimento, o médium faz um teste para verificar o tipo de mediunidade de que é portador, momento em que toda a atenção deve ser dispensada aos chegantes, pois a tentativa de desenvolver a mediunidade de um Doutrinador nato como médium de incorporação, por seus plexos inferiores, leva a conseqüências imprevisíveis.
A nenhum espírito - de Luz ou sem Luz - é dada permissão para incorporar, usar o corpo de um médium, sem que ele o permita. Por isso existe o mecanismo da percepção do que acontece durante uma incorporação, garantindo ao médium a idoneidade de seu trabalho e lhe fazendo sentir sua responsabilidade, pois existe sutis diferenças entre as manifestações de um espírito incorporado e as do próprio médium. A força da incorporação é recebida no plexo solar e transmitida aos plexos vizinhos, em perfeita harmonia com os chakras, concentrando o fluxo sanguíneo na região, o que provoca diminuição da irrigação cerebral e, conseqüentemente, diminuição dos sentidos físicos do médium, resultando em uma emissão fluídica alheia ao processo psicológico.
O médium de incorporação, que sempre existiu sob uma força nativa, recebeu, dentro do Africanismo, uma nova forma: sua força, com a consagração de Nossa Senhora Apará - Nossa Senhora da Conceição - teve a transformação para uma força crística extraordinária, agindo em seu plexo iniciado, com muito maior responsabilidade por ser instrumento da Voz Direta. Naqueles tristes navios negreiros, nas senzalas, a força iniciática trazida pelos Enoques se manifestou de forma grandiosa, atendendo aos negros desesperados através de médiuns que incorporavam entidades de Luz, e que, por isso, passaram a ser denominados APARÁS, tanto os mestres como as ninfas. Aos mestres foi dada uma designação especial: AJANÃ, dentro das diferentes condições entre o plexo masculino, positivo, forte para receber projeções e incorporações poderosas, tanto de espíritos evoluídos como os sem Luz, e o plexo feminino, negativo, sensível, apto à manipulação de energias poderosas, intensas, porém suaves. Recebem, também, a denominação de RAIO LUNAR, embora alguns achem que esta só se aplicaria àqueles que estão em condições de incorporar o Pai Seta Branca. Existe, para os Ajanãs, a classificação de QUINTO YURÊ, bem como de Estrelas - Cautanenses (*) e Vancares (*). Deve o médium de incorporação manter-se alerta para estar em condições de proporcionar perfeitas manifestações tanto dos espíritos sofredores como das mais complexas e elevadas formas de entidades espirituais.
Também é preciso lembrar que o trecho da Prece do Apará, em que se roga a Deus “tira-me a voz quando, por vaidade, enganar os que me cercam” não significa ficar mudo, sem voz, mas, sim, ser tirada a Voz Direta da Espiritualidade daquele médium, que passa a agir por simples animismo ou a ser instrumento de espíritos sem Luz, que se fazem passar por Mentores. Na Doutrina do Amanhecer, ao iniciar suas aulas de Desenvolvimento, o médium tem identificada sua mediunidade. Se é de incorporação - um apará - é feita uma avaliação de como essa capacidade se apresenta, pois pode trazer hábitos e posturas de outras correntes que devam ser minimizados, para que possa trabalhar adequadamente como médium de incorporação da Corrente do Amanhecer. Segundo o Mestre Guto, Coordenador dos Aparás, existe uma classificação dos médiuns de incorporação: Mestre ou Ninfa Lua – o médium em Desenvolvimento; Apará – o médium após sua Iniciação; Ajanã – o médium que fez a Elevação de Espada; e 5º Yurê – o médium (mestre ou ninfa) que consagrou sua Centúria. O médium de incorporação deve ter as seguintes condições básicas:

· Incorporar um sofredor sem fazer muito alarde, sem palavras inconvenientes e sem cair em posições grotescas ou desagradáveis;
· Incorporar e saber distinguir a emanação do Preto Velho, do Caboclo, do Médico ou de qualquer outra Entidade que se faça presente através dele;
· Assimilar as mensagens e as transmitir, sem nelas interferir ou dar algum toque pessoal;
· Ser suficientemente humilde para trabalhar no Templo, com amor, sempre que for convidado, sem escolher o trabalho ou o comandante;
· Saber mediunizar-se profundamente, de modo a evitar cansar-se no trabalho, pois, bem mediunizado, não terá noção do tempo nem do calor, ou do frio, nem do que acontece a seu redor.

Hoje é dia de Aramê no Evalumo


Aramê

Aramê

Por não disporem do Turigano, os Templos do Amanhecer realizam o Aramê dentro do Templo, após encerrado o atendimento aos pacientes.

O Presidente solicita que os recepcionistas providenciem a formação dos médiuns: de pé, uma fileira de mestres e ninfas Lua, tendo atrás, também de pé, uma fileira de correspondentes mestres e ninfas Sol. Nos bancos, próximo ao Radar, ficam mestres e ninfas que vão emitir. A representante da Condessa Natharry e seu mestre ficam aguardando em um dos Castelos do Templo. Os médiuns que sobrarem das fileiras poderão, também, se acomodar nos bancos.

Todos em seus lugares, o Presidente faz breve harmonização e convida a corte para trazer a Condessa. Todos de pé, recebem a Condessa com uma salva de palmas. A Condessa fica posicionada em lugar previamente determinado pelo Presidente, próximo ao Radar. É feito o convite para emissão e canto, consecutivamente: dois mestres Trino Juremá, Trino Iramar ou Rama 2.000; a ninfa Sol Yuricy; o mestre Aganaro; as Ciganas Aganara e Tagana; e o Ajanã que irá incorporar Pai João de Enoque. As ninfas emitem ajoelhadas em uma almofada.

Terminada esta fase, o Presidente convida o mestre designado como Promotor e alerta os prisioneiros para a importância dos próximos momentos. O Promotor, usando uma faixa vermelha envolvendo sua cintura, se dirige à representante da Condessa, ao Presidente e à Divina Corte, e faz sua emissão e o canto da Promotoria. Em seguida, dentro de uma linha doutrinária, relata os crimes que poderiam ter ocorrido em eras passadas e que determinaram aquela situação dos prisioneiros, de forma breve e concisa, que não deverá ultrapassar quinze minutos. Concluindo, o Promotor pede que seja feita a Justiça e pede permissão para se retirar.

O Presidente convoca o Advogado da Defesa, que terá uma faixa branca em sua cintura, e que terá quinze minutos para, doutrinariamente, pedir o perdão pelos atos praticados pelos prisioneiros.

Em continuação, o Presidente invoca a presença dos Pretos Velhos (quando só os Ajanãs incorporam) enquanto os demais médiuns emitem o Hino de Pai João.

Se houver um representante do 1º Cavaleiro da Lança Vermelha, este é convidado a emitir seu canto logo após a desincorporação dos Pretos Velhos.

Seguindo o ritual, o Presidente pede que todos os Aparás fiquem de pé e convida a presença dos Caboclos e dos Cavaleiros de Oxosse, enquanto os Doutrinadores emitem o mantra Tapir.

Agradecida a presença destas entidades, o Presidente faz sua emissão e seu canto e dá início ao trabalho de Contagem.

Ao final, os prisioneiros vão saindo, com mestres entregando suas atacas e as ninfas retirando seus exês e Sudaros, anodizando-se com sal e perfume servidos por uma Samaritana.
 
in Obstunaran

Prece Matutina

Salve Deus,
Hoje estava a passar em revista alguns dos varios espaços dedicados a nosso doutrina e deparei-me com um publicação no "Inconfidencias" que me deixou feliz porque já algum tempo que procurava uma prece matutina.



Prece matutina que nos foi oferecida pela Tribo Cigana Katshimoshy, que para ser melhor aproveitada, deve ser feita ao ar livre, nas primeiras horas da manhã:
PRECE CIGANA KATSHIMOSHY

SENHOR!
EU TE AGRADEÇO PELA VIDA E POR ESTA NOVA MANHÃ!...
AJUDA-ME A ENCONTRAR AS PESSOAS QUE DEVO, A OUVIR AQUELAS COM QUEM QUERES QUE ME COMUNIQUE...
MOSTRA-ME COMO AJUDÁ-LAS OU COMO RECEBER ALGUMA COISA QUE TENHAM A DAR...
AJUDA-ME A SER UM AUXÍLIO, UMA BÊNÇÃO AOS MEUS!
A ORDEM DIVINA TOME CONTA DE MINHA VIDA HOJE E TODOS OS DIAS!
HOJE É UM NOVO E MARAVILHOSO DIA, E NUNCA HAVERÁ UM DIA COMO ESTE...
A MINHA VIDA É COMANDADA DE FORMA DIVINA E TUDO QUE EU FIZER IRÁ PROSPERAR...
O AMOR DIVINO ME CERCA, ME ENVOLVE E ME PROTEGE, E EU CAMINHO EM PAZ!
SEMPRE QUE MINHA ATENÇÃO FOR DESVIADA DO QUE É BOM E PRODUTIVO, EU A TRAREI DE VOLTA PARA A CONTEMPLAÇÃO DO QUE É ADMIRÁVEL E DE BOA FAMA!
SOU UM IMÃ MENTAL E ESPIRITUAL, ATRAINDO TODAS AS COISAS QUE ME FAZEM PROSPERAR...
HOJE EU VOU ALCANÇAR UM ENORME SUCESSO EM TODAS AS MINHAS TAREFAS... HOJE EU VOU SER FELIZ O DIA TODO!
SALVE DEUS!

As Emissões


Quando trabalhamos e emitimos, nós representamos a própria Entidade. Você é o seu Ministro, o seu Cavaleiro, sua Guia Missionária! É por isso que dizemos: “Eu, Adjunto Tal... Sou Cavaleiro Verde, Cavaleiro Especial...” Naquela hora, quem deve estar presente é somente sua Individualidade, representando a própria Entidade lhe projectando a força necessária para aquele momento. Tudo sempre de acordo com sua sintonia, necessidade e merecimento.


Por isso que na Emissão, bem como nos Cantos, que são seus complementos, encontramos tantas alusões a passagens já vividas por nossa Tribo. Recordamos as passagens na Individualidade e quando chegamos nos momentos decisivos de “batalha”, revisando todo o nosso passado.

Cada vez se torna mais necessário que busquemos uma compenetração visando encontrar a Individualidade na hora da emissão. Sinta cada palavra, recorde como cada conquista é importante, compreenda sua emissão!

O Trino Tumuchy nos afirmava que a emissão de cada um irá se tornar o passo mais importante do nosso trabalho, porque vamos partir para a cura pelo plexo. O mestre, em qualquer circunstância, faz a sua emissão, e com sua emissão e uma elevação, feita por outro mestre, um paciente poderá ser curado instantaneamente.

Quando ligamos nosso espírito, colocamos nossa mente na condição de percepção das coisas que dominam o nosso espírito. Saímos da personalidade e ingressamos na individualidade e, através dessa vivência, vamos alimentando nosso Sol Interior.

“Quando emitimos, estamos falando de uma coisa que está dentro de nós e que está fora de nós. É um perfeito contacto com o Universo. É a integração no Universo pelo mergulho na individualidade!” Tia Neiva

A emissão é a “nossa história”! O canto de nossa procedência, nossa apresentação individualizada perante os planos espirituais de tudo o quê conquistamos neste plano e lutamos para conquistar (avinhar) espiritualmente!

É a linguagem das Legiões, do médium desenvolvido, que está “a caminho de Deus” na jornada para a vida eterna. É o canto universal dos mundos onde não há inércia!


Da emissão constam as características da individualidade do médium: Falange, Povo, Adjunto, Classificação, Cavaleiro ou Guia Missionária, Turno, Estrela e Turno Cabalístico, obedecendo ao modelo que é fornecido, a cada médium, pelos Mestres Devas.

A emissão abre um canal, que atravessa o neutrom, pelo qual flui a força de que um médium dispõe naquele momento. 

A Espiritualidade projecta as forças em natureza e quantidade indicadas e suficientes para o trabalho, conforme esteja o médium em condições de manipulá-las. Caso contrário, as forças não poderão ser projectadas eficientemente, pois o médium não tem como suportá-las.

Sempre que for abrir um trabalho, é pela emissão que o médium abre o canal de comunicação com os planos superiores, cujo nível de alcance vai depender muito da sintonia e harmonização do médium. Assim, o alcance da emissão é variado e nunca temos como saber ou avaliar até onde chega e, por conseguinte, o que recebemos.

Uma emissão não pode ser alterada! Sob pena de perder seu registro. Somente um Mestre Devas pode assinar sua emissão, assumindo a responsabilidade que lhe é destinada.

Emitindo


A Emissão deve ser realizada em Postura Iniciática: sempre em pé, com os braços abertos em forma de antena, formando um ângulo de 90 graus em relação ao corpo.

A voz deve seu audível, firme, porém suave. Sem pressa e de forma que suas palavras possam ser compreendidas e registadas  Deve ser decorada e praticada para que ao emiti-la em um trabalho tenha segurança.

É muito triste e você já devem ter ouvido, emissões gritadas, que incomodam e que sem dúvida geram um vibração nada produtiva. Gritar a plenos pulmões não vai fazer você ser ouvido mais “lá no alto” tampouco vai demonstrar sinal de força. Somente desagradar aos mais próximos.

Da mesma forma, uma emissão feita aos sussurros e com palavras incompreensíveis, acaba por quebrar a sintonia de quem aguarda por vibrar positivamente com aquele Mestre ou Ninfa.

Observação Importante: Ao ser feito o Canto do seu Adjunto, ou de uma Missionária, que seus componentes e irmãs de Falange se coloquem de pé, em sinal de respeito e com a lembrança de que a energia daquele Ministro ou da Princesa Missionária está chegando àquele ambiente.

O mestre que alterar a sua emissão terá sobre si a responsabilidade de não ultrapassar o neutrom e, conseqüentemente, não será ouvido e nem registrado pelos planos espirituais...

Kazagrande


O mestre ou a ninfa não emitirá “em missão especial do Adjunto...” quando pertencer ao continente do mesmo.” Tia Neiva, s/d

O médium desenvolvido recebe a sua emissão. Emissão é um canal na linha horizontal que capta as forças que atravessam o neutrom.

O médium desenvolvido é responsável por dois canais de emissão, que se cruzam e são ligados no seu interoceptível, formando seu equilíbrio na conduta doutrinária, donde se vê o poder que se levanta em um Mestre Lunar.

Observe, também, que o simples Apará, em força ou emissão menor, também tem suas emissões directas  Sem mestres iniciados, o médium que não tem suas emissões em heranças transcendentais está sempre em desequilíbrio.


Sim, o interoceptível é como uma balança, onde nossa cabeça é o fiel desta balança. Pesando só terra, entra em desequilíbrio. 



Tia Neiva, em 8 de abril de 1979


Significados


- (barra) significa ATENÇÃO quando vem antes de um 0 (zero); - (barra) depois de um 0 (zero) significa ESTOU CONSCIENTE;



-0-0- (barra zero barra zero barra) significa ESTOU ALERTA, COM ESCRAVA E EQUIPAMENTO (LANÇA);



-0-X-0- (X quer dizer POVO) nesta leitura diremos: ATENÇÃO, EQUIPAMENTO, ATENÇÃO POVO, ATENÇÃO, ESCRAVA.


Esta chamada torna o ar atmosférico sólido e vai desintegrando as moléculas cósmicas e etéricas, e vem assimilando a sua natureza.

Tia Neiva, em 16 de julho de 1980

Indumentária do Mago



Sessão Branca - Janeiro de 2013


Sou Pajé, Sou Mago

Tia Neiva em primeiras orientações, recomendava que dos sete (7) aos quatorze (14) anos de idade, a criança frequentaria o pequeno Pajé.
Com isso obteve-se a oportunidade de atuarem nas falanges missionárias jovens e adolecentes.
Aos sete (7) anos de idade a criança poderá entrar para a falange de Magos mediante orientação do 1º Mago ou Regente, para melhor se conduzir diante dos rituais.

Observações:
Existe idade especificada para se mudar de fita do pequeno pagé para doutrinador a partir de 12 anos ou quando a criança se sentir segura ou quiser de acordo com suas condições: lidamos com vidas humanas, em situação carmica e compromissos espirituais diversos,forçando o dever de interpretações baseadas não em personalidade emotiva e sim na linha da razão trancedental.
A indumentária da criança é igual aos demais mestres sendo que na capa será a cruz, utilizando a fita do pequeno pagé, só alterando quando atingir a idade de 12 anos substituindo a fita do pagé pela do doutrinador até que atinja idade para o seu desenvolvimento mediunico.
Participação:
Antes dos sete (7) anos somente no pequeno pagé. Após os sete (7) anos tendo se aderido a falange missionária, tera preencher ficha com autorização do responsável e poderá participar nas reuniões realizadas.
         
Observações Importantes:
O Mago Pajé tem seus rituais próprios para que atenda as suas necessidades como a Estrela Aspirante e o Julgamento do Pequeno Pajé.
Nas Imantrações, Corte do Sanday de Tronos e Recepção da Escalada estarão sempre acompanhados pelos demais Magos. 
O Mago Pajé não pode participar em rituais que não condizem com sua condição doutrinária no caso: Iniciação ou Elevação.

Retirado de "Magos deste Amanhecer" 

   
   HINO DO PAJÉ

SOMOS AVES EM BUSCA DE LUZ
DE JESUS QUEREMOS SABER
DOS NOSSOS TITIOS JAGUARES
O EVANGELHO VAMOS APRENDER


E QUANDO SOUBERMOS TUDO DIREITINHO
A VIDA SORRIR, TUDO É FACINHO


O MESTRE TUMUCHY NOS PROMETEU
DA ALDEIA ENCANTADA O MAPA FAZER
                                     
 
E QUANDO SOUBERMOS TUDO DIREITINHO
A VIDA SORRIR TUDO É FACINHO


MACHAREMOS EM BUSCA DO TESOURO
DA ALDEIA ENCANTADA DO VELHO PAJÉ
DA ILHA DA DOR DO SÁBIO PIRATA
DUZENTOS ANOS DE CASTIGO FICOU


E QUANDO SOUBERMOS TUDO DIREITINHO
A VIDA SORRIR TUDO É FACINHO


TIA NOEMI E TIO CARLINHOS
OS NOSSOS TITIOS QUERIDOS COM AMOR
SALVE DEUS TIO ASSIS SALVE DEUS
O PEQUENO PAJÉ SE FORMOU


E QUANDO SOUBERMOS TUDO DIREITINHO
A VIDA SORRIR TUDO É FACINHO






PAI NOSSO DAS CRIANÇAS

( COM OS BRAÇOS CRUZADOS SOB O PEITO, MÃO DIREITA POR CIMA DA ESQUERDA)
PAI NOSSO QUE ESTAIS NOS CÉUS, NA GLÓRIA DA CRIAÇÃO
OUVE ESTA HUMILDE ORAÇÃO, DOS PEQUENOS LÁBIOS
MEUS

        SANTIFICADO SENHOR, SEJA SEU NOME DIVINO EM MINHA
ALMA DE MENINO, QUE CONFIA EM TEU AMOR

        VENHA A NÓS O TEU REINADO DE PAZ E MISERICÓRDIA
ESPALHA A LUZ E A CONCÓRDIA SOBRE O MUNDO
ATORMENTADO

        QUE A TUA BONDADE ASSIM QUE NÃO HESITA E NÃO ERA
SEJA FEITA EM TODA A TERRA EM TODO CÉU SEM FIM

        IRMÃOS DE TODA A TERRA AMAI-VOS UNS AOS OUTROS
IRMÃOS DE TODA TERRA AMAI-VOS UNS AOS OUTROS
          

O Quarto Rei Mago


Vocês sabem a história dos três Reis Magos que viajaram do Oriente para Belém para adorar a Jesus e lhe ofertar as dádivas de ouro, incenso e mirra.
Vou-lhes contar a história do quarto Rei Mago que também viu a estrela e resolveu segui-la e do seu grande desejo de adorar o Rei Menino e lhe oferecer as suas prendas.
Ele morava nas montanhas da Pérsia e o seu nome era Artaban. Era um médico, alto, moreno, de olhos bem escuros: a fisionomia de um sonhador, a mente de um sábio. Um homem de coração manso e espírito indominável.
Era um homem de posses. A sua moradia era rodeada de jardins bem tratados com árvores de frutas e flores exóticas. Suas vestes eram de seda fina e o seu manto da mais pura lã. Era seguidor de Zoroastro* e numa noite se reuniu em conselho com nove membros da mesma seita. Eram todos sábios!

Artaban lhes falou sobre a nova estrela que vira e o seu desejo de segui-la. Disse-lhes:
"- Como seguidores de Zoroastro* aprendemos que os homens vão ver nos céus, em tempo apontado pelo Eterno, a luz de uma nova estrela e nesse dia, nascerá um grande profeta e Ele dará aos homens a vida eterna, incorruptível e imortal, e os mortos viverão outra vez! Ele será o Messias, o Rei de Israel.
(*Zaroastro - profeta fundador  do Zoroastrismo religião da antiga Pérsia marcada pelo monoteísmo.) 

E continuou:
"- Os meus três amigos Gaspar, Melchior, Baltazar e eu, vimos a grande luz brilhante de uma nova estrela á vários dias e vamos sair juntos para Jerusalém para ver e adorar o Prometido, o Rei de Israel. 
Vendi a minha casa e tudo o que possuo e comprei estas jóias: uma safira, um rubi e uma pérola para oferecer como tributo ao Rei. 
Convido-os para virem comigo nesta peregrinação para juntos adorarmos o rei!”

Mas um véu de dúvida cobriu as faces de seus amigos:
"- Artaban! Isso é um sonho em vão. Nenhum rei vai nascer de Israel! Quem acredita nisso é um sonhador!"
E um a um, todos o deixaram.
"- Adeus amigo!"
Artaban pesquisando os céus viu de novo a estrela.
"- É o sinal!" Disse ele. "- O Rei vai chegar e eu vou encontrá-lo."
Artaban preparou o seu melhor cavalo, chamado Vasda, e de madrugada saiu ás pressas, pois, para encontrar no dia marcado com Gaspar, Melchior e Baltazar, que já estavam a caminho, ele precisava cavalgar noite e dia. Já estava escurecendo e ainda faltavam mais ou menos três horas de viagem para chegar ao sítio de encontro e ele precisava estar lá antes de meia noite ou os três magos não poderiam demorar mais à sua espera!
“- Mas, o que é isto?”
Na estrada, perto de umas palmeiras, o seu cavalo Vasda, pressentindo alguma coisa desconhecida, parou resfolegando, junto a um objecto escuro perto da última palmeira.
Artaban desmontou. A luz das estrelas revelou a forma de um homem caído na estrada. 
Um pobre hebreu entre os muitos que moravam por perto. A sua pele estava seca e amarela e o frio da morte já o envolvia. Artaban depois de examiná-lo, deu-o por morto e voltou-se com um coração triste pois nada podia fazer pelo pobre homem.
“- Mas o que foi isto?”
"- Que devo fazer? Se me demorar, os meus amigos procederão sem mim. Preciso seguir a estrela! Não posso perder a oportunidade de ver o Príncipe da Paz só para parar e dar um pouco de água a um pobre hebreu nas garras da morte!"
"- Deus da Verdade e da Pureza, dirige-me no teu caminho santo, o caminho da sabedoria que só tu conheces!"
E Artaban carregou o hebreu para a sombra de uma palmeira e tratou-o por muitos dias até que ele se recuperou.
"- Quem és tu?" perguntou ele ao mago.
"- Sou Artaban e vou a Jerusalém à procura daquele que vai nascer: O Príncipe da Paz e Salvador de todos os homens. Não posso me demorar mais, mas aqui está o restante do que tenho: pão, vinho, e ervas curativas."
O hebreu erguendo as mãos aos céus lhe disse:
"- Que o Deus de Abraão, Isaac e Jacó o abençoe; nada tenho para lhe pagar, mas ouça-me: Os nossos profetas dizem que o Messias deve nascer, não em Jerusalém mas em Belém de Judá."
Assim, já era muito mais de meia noite e vários dias mais tarde quando Artaban montou de novo o seu cavalo Vasda e num galope rápido prosseguiu ao encontro de seus amigos.
Aos primeiros raios do sol, checou ao lugar do encontro. Mas... onde estavam os três magos? Artaban desmontou e ansioso, estudou todo o horizonte. Nem sinal da caravana de camelos dos seus amigos! Então entre uma pilha de pedras achou um pergaminho e a mensagem:
"- Não pudemos esperar mais, vamos ao encontro do Rei de Israel. Siga-nos através do deserto."
Artaban sentou-se e cobriu a cabeça em desespero!
"- Como posso atravessar o deserto sem ter o que comer e com um cavalo cansado? Tenho mesmo que regressar à Babilónia, vender a minha safira e comprar camelos e provisões para a viagem. Só Deus, o misericordioso, sabe se vou encontrar o Rei de Israel ou não, porque me demorei tanto ao mostrar caridade,"
Artaban continuou a via pelo deserto e finalmente chegou em Belém, levando o seu rubi e a sua pérola para oferecer ao Rei. Mas as ruas da pequena vila. pareciam desertas. Pela porta aberta de uma casinha pobre, Artaban ouviu a voz de uma mulher cantando suavemente. Entrou e encontrou uma jovem mãe acalentando o seu bebé.
Três dias passados Ela lhe falou sobre os três magos que estiveram na vila a que disseram terem sido guiados por uma estrela ao lugar onde José de Nazaré, sua esposa Maria, e o seu bebé Jesus estavam hospedados. Eles trouxeram prendas de ouro, incenso e mirra para o menino. Depois, desapareceram tão rapidamente quanto apareceram. E a família de Nazaré também saiu à noite, em segredo, talvez para o Egipto.
O bebê nos seus braços olhou para o rosto de Artaban e sorriu estendendo os braçinhos para ele.
“Não poderia essa criança, ser o Príncipe Prometido? Mas não! Aquele que procuro já não está aqui e eu preciso encontrá-lo no Egipto!”
A Jovem mãe colocou o bebê no leito e preparou um almoço para o estranho hospede que veio à sua casa. Subitamente, ouviu-se uma grande comoção nas ruas: gritos de dor, o chorar de mulheres, tocar de trombetas e o clamor:
"- Soldados! os soldados de Herodes estão matando as nossas crianças!"
A jovem mãe, branca de terror escondeu-se no canto mais escuro da casa, cobrindo o filho com o seu manto para que ele não acordasse e chorasse.

Mas Artaban colocou-se em frente à porta da casa impedindo a entrada dos soldados. Um capitão aproximou-se para afastá-lo. A face de Artaban estava calma como se estivesse observando as estrelas. Fitou o soldado um instante e lhe disse:
"- Estou sozinho aqui, esperando para dar esta jóia ao prudente capitão que vai me deixar em paz.”
E mostrou o rubi brilhando na palma da sua mão como uma grande gota de sangue.
Os olhos do capitão brilharam com o desejo de possuir tal jóia!
"- Marchem, Avante!" Gritou aos seus soldados. "- Não há criança aqui!"
E Artaban olhando os céus orou:
"- Deus da Verdade, perdoa o meu pecado! Eu disse uma coisa que não era, para salvar uma criança. E duas das minhas dádivas já se foram. Dei aos homens o que havia reservado para Deus. Poderei ainda ser digno de ver a face do Rei?"
E Artaban prosseguiu na sua procura entre as pirâmides do Egito, em Heliopólis, na nova Babilónia às margens do Nilo... Numa humilde casa em Alexandria, Artaban procurou o conselho de um velho rabi que lhe falou das profecias e do sofrimento do Messias prometido e receitado pelos homens.
"- E lembre-se, meu filho: o Rei que procuras não o vais encontrar num palácio ou entre os ricos e poderosos. Isto eu sei: os que O procuram devem fazê-lo entre os pobres e os humildes, os que sofrem e são oprimidos."
E Artaban passou por lugares onde a fome era grande. Fez a sua morada em cidades onde os doentes morriam na miséria. Visitou os oprimidos nas prisões subterrâneas, os escravos nos mercados de escravos...
Em toda a população de um mundo cheio de angústia ele não achou ninguém para adorar, mas muitos para ajudar! 
Ele alimentou os que tinham fome, cuidou dos doentes, e confortou os prisioneiros... 
E os anos passaram... 33 anos.
E os cabelos de Artaban já não eram pretos, eram brancos como a neve nas montanhas. Velho, cansado e pronto para morrer era ainda um peregrino à procura do Rei de Israel e agora em Jerusalém onde havia estado muitas vezes na esperança de achar a família de Belém.
Os filhos de Israel estavam agora na cidade santa para a festa da Páscoa do Senhor e havia uma agitação e excitamento singular. 
Vendo um grupo de pessoas da sua terra, Artaban lhes perguntou o que se passava e para onde o povo se dirigia.
"- Para o Gólgota!" lhe responderam, "- ...pois não ouviste? Dois ladrões vão ser crucificados e com eles, um homem chamado Jesus de Nazaré, que dizem, fez coisas maravilhosas entre o povo.
Mas os sacerdotes exigiram a Sua morte, porque disse ser o Filho de Deus. Pilatos O condenou a ser crucificado porque disseram ser Ele o Rei dos Judeus.”

"Os caminhos de Deus são mais estranhos do que o pensamento dos homens," pensou Artaban. "
Agora é o tempo de oferecer a minha pérola para livrar da morte o meu Rei!"
Ao seguir a multidão em direcção ao portal de Damasco, um grupo de soldados apareceu arrastando uma jovem rapariga com vestes rasgadas e o rosto cheio de terror.
Ao ver o mago, a jovem reconheceu-o como da sua própria terra e libertando se dos guardas atirou-se aos pés de Artaban:
"- Tenha piedade!...”, ela implorou,..."e pelo Deus da pureza, salva-me! Meu pai era mercador na Pérsia mas faleceu e agora vão me vender como escrava para pagar seus débitos! Salva-me!"
Artaban tremeu. Era o velho conflito da sua alma entre a fé, a esperança e o impulso do amor. Duas vezes as dádivas consagradas foram dadas para a humanidade. E agora? Uma coisa ele sabia:
“- Salvar essa jovem indefesa era um gesto de amor. E não é o amor a luz da alma?”
Ele tirou a pérola de junto ao seu coração. Nunca ela pareceu tão luminosa! Colocou-a na mão da moça:
"- Este é o teu pagamento, o último dos tesouros que guardei para o Rei!"
Enquanto ele falava uma escuridão profunda envolveu a terra que tremeu consultivamente! Casas caíram, os soldados fugiram mas Artaban e a moça protegeram-se de baixo do telhado sobre as muralhas do Pretório.
"- O que tenho a temer,” pensou ele," ...e para quê viver? Não há mais esperança de encontrar o Rei, a procura terminou, eu falhei.”
Mas mesmo esse pensamento lhe trouxe paz pois sabia que viveu de dia a dia da melhor maneira que soube. Se tivesse que viver de novo a sua vida não poderia ser de outra maneira.
Mais um tremor de terra e uma telha desprendeu-se do telhado e feriu o velho mago na cabeça. Repousou no chão e deitou a cabeça nos ombros da jovem com o sangue a escorrer do ferimento.
Ao debruçar-se sobre ele, ela ouviu uma voz suave, como música vindo da distancia. Os lábios de Artaban moveram-se como em resposta e ela escutou o que o velho mago disse na sua própria língua:
"- Não meu Senhor! Quando te vi com fome e te dei de comer? ou com sede e te dei de beber? ou quando te vi enfermo ou na prisão e fui te ver?
Por 33 anos eu te procurei, mas nunca vi a tua face, nem te servi, meu Rei!"
E uma voz suave veio, mas desta vez dos céus. A jovem também compreendeu as palavras.
"- Em verdade, em verdade vos digo que quando o fizeste a um destes meus irmãos a mim o fizeste!"
Uma alegria radiante iluminou a face calma de Artaban.
Um suspiro longo e aliviado saiu de seus lábios.
A viagem para ele havia terminado.
O quarto mago, Artaban, compreendeu que havia encontrado o seu Rei durante toda a sua vida!

Henry Van Dyke

Retirado de Exílio do Jaguar - Kazagrande

Parabens Irmão Mago


Hoje o nosso estimado irmão Mago e regente está de parabéns por mais um aniversario!
De forma unânime todos os Magos do Evalumo, e não só, desejamos que a mesma Estrela que um dia nos guiou a Jesus continue a iluminar o seu caminho de modo a que se mantenha firme na sua fé e na sua conduta. 
Salve Deus!

Mensagem de Pai Seta Branca - 2012/13


Salve Deus!
Filhos queridos do meu coração!
Jaguares de todos os tempos!
Jaguares filhos de Seta Branca!
Que Jesus esteja em vossos corações!
Filhos queridos, as dificuldades com a natureza têm trazido a vós outros o desespero em vossos corações, mas lembrai-vos que este vosso Pai Seta Branca junto à Koatay 108 vos preparastes para este momento.
Não escutais o homem que não tem Jesus em vosso coração e somente lembrai destes vossos mentores que estão prontos a todos os instantes para cuidar de vós outros.
Comandantes, filhas, todos estão preparados, e este vosso Pai pede a vós outros que este é o momento de muita luz neste campo magnético e mais um portal foi aberto para as curas daqueles que chegam necessitados. Muito em breve vocês saberão onde é este portal onde serão feitas as curas daqueles que irão chegar cheios de clamores.
Este ano é um ano de muita realização. Passarão por portas estreitas, onde vós outros sempre colhem aquilo que plantam, mas lembrando sempre que esta doutrina, meus filhos, é tudo que meus filhos precisam para caminhar, é um universo de forças sabendo trabalhar, sairão muitos da fragilidade de vossas vidas, e terão a recompensa deste vosso Pai que não esquece vos outros.
Unam-se as forças e terão muito a fazer. Jesus abençoe a todos, aos vossos familiares e aumentem as vossas forças. Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja em vossos corações, Filhos queridos do meu coração. Filhos de luz de Seta Branca, o Grande Simiromba de Deus.

Salve Deus!

Seta Branca 2012/2013

(esta mensagem está conforme o audio, e manteve-se tanto quanto possivel o linguajar de Pai Seta Branca, que falou na Sua lingua nativa.)

Vídeo sobre a nossa Falange - I


 
Este vídeo foi retirado do perfil do nosso irmão Duri Duvalli no YouTube, pelo interesse e simbolismo decidimos publica-lo no nosso espaço.
Salve Deus.
 

Dia da Falange Missionaria dos Magos

06 de Janeiro de 2013, irá ser uma data que ficará na nossa memoria colectiva por muito tempo, isto porque coincidiu com a primeira mensagem do Grandioso Ministro Evalumo em 2013 e por ser o Dia da Falange Missionaria dos Magos.  
De acordo com a disponibilidade e sintonia de cada um, fizeram-se presentes na cerimonia da Bênção do Ministro Evalumo os Magos que conscientes da nossa pequenes procuram celebrar com todos a oportunidade que o Pai Seta Branca nos proporcionou. 
A nossa missão é eterna e infinita, por isso abnegadamente desempenhamos a nossa missão com Amor e por Amor, nesta maravilhosa patria Lusitana.